A ESCOLHA

ESCOLHA

 Josué 24:15a 15c

 “Escolhei hoje a quem sirvais...”
 “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.”


A decisão é individual

O Senhor Jesus

 Escolheu fazer a vontade do Pai (Heb. 10:7)

 Sofreu
 Morreu Heb. 1:3
 Ressuscitou Assentou-se a destra do Pai

A ESCOLHA


 Josué 24: 15a 15c - “Escolhei hoje a quem sirvais... porém eu e
 minha casa serviremos ao Senhor”.

 O assunto escolhido pelo Senhor para os jovens e universitários é a respeito da escolha que cada um faz todos os dias.
 Escolhemos coisas grandes, importantes, às vezes coisas pequenas e que parecem insignificantes, mas Deus quer que saibamos escolher bem, para que tenhamos uma vida sem arrependimento.
 Toda Bíblia nos apresenta exemplos vivos de boa escolha e má escolha.
 Josué teve o encargo de conduzir o povo para dentro da terra prometida por Deus ao patriarcas. Moisés trouxe o povo através do deserto e Josué conheceu bem o trabalho tido por Moisés, pois a palavra fala que ele não se afastava da tenda de Moisés.
 Quando conclamou o povo para uma definição, não titubeou em mostrar sua posição ao lado do Senhor.
 Há nesta terra muitos ídolos, qualquer um serve para quem não quer o Senhor e vós podeis escolher o que quiserdes, é decisão de cada um, quanto a mim e a minha casa, já está decidido:
“Serviremos ao Senhor”.

Outros servos são mencionados, vejamos alguns:

JOSÉ

 Jacó tinha uma família numerosa, sendo que José e Benjamin eram filhos de Rebeca. Ao nascer Benjamin, Rebeca morre. José apegou-se ao pai que o amou e tratou com carinho pois era filho de sua velhice e seu pai fez-lhe uma túnica de várias cores.
 Seus dez irmãos o odiavam, tratavam-no com zombaria e José não revidava.
 José teve sonhos proféticos, narrou aos irmãos que mais ainda o aborreciam e de tal modo isto veio ao ponto de projetarem sua morte. Gen. 37:18.
 A vida de José é um belo tipo do Senhor Jesus. Amado do Pai, aborrecido pelos irmãos, tiraram a túnica dada pelo Pai, colocaram-no ao poço da morte e resolveram vendê-lo por 20 moedas de prata para uma caravana de midianitas que levaram José para o Egito com apenas 17 anos de idade. Gen. 37:36. As experiências de José no Egito foram duras, saudades do Pai, país estranho, língua, costumes, tudo diferente. Bem, agora é o momento de mudar de vida. Como ser servo de Deus, sozinho, aqui no Egito?
 Gen. 39:2 - José é comprado por Potifar. E a Palavra diz: “E o Senhor estava com ele”.
 A casa de Potifar prosperou e seu patrão se alegrava ao ponto de depositar nele toda confiança..
 V.6 - diz que José era formoso de parecer.
 O adversário intentou derrubar José, usando a própria mulher de Potifar, com seduções terríveis.
 José escolheu ser fiel a Deus. A resposta de recusa a mulher foi reveladora da sua definição pelo seu Deus.
 39:9b - “Como pois faria este grande mal, e pecaria contra Deus?”. O pecado é insistente como se vê no verso 10: “falando ela cada dia”.
 Vê-se que a decisão de cada servo (a) tem que ser diária. José pagou um preço por resistir ao pecado da carne (que é contra Deus).
 Foi acusado sem direito a defesa, com mentiras, e José foi preso e entregue na casa do cárcere. V.21: “E o Senhor estava com José”.
 O Senhor estava vendo tudo: quando foi vendido e lançado no cárcere.
 No cárcere, o Senhor o prosperava. (v.23). Ganhou a confiança do carcereiro e dos presos que passaram a procurá-lo inquietados por sonhos e José lhes dizia: “Não são do Senhor as interpretações?”.
 O copeiro na mesma prisão tem um sonho. José interpreta, o sonho se cumpre e o copeiro é restaurado ao seu lugar de antes. José pede ao copeiro que se lembre dele pensando ser aquele o momento de sua libertação. O plano do Senhor não era para aquele momento. Sua escolha diária era pelo Senhor. Um dia Deus inquietou o Faraó através de um sonho e ele se viu desesperado sem a interpretação dos seus sonhos, José foi chamado.
 Gen. 41:14 - Saiu do cárcere, barbeou-se, mudou seus vestidos, subiu ao palácio e lá interpretou os sonhos de Faraó.
 Gen. 41:38 - E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um varão como este, em que haja o espírito de Deus?
 Treze anos de prova. Decidindo-se pelo seu Deus cada dia, agora é elevado a posição de Governador do Egito.

IRMÃOS DE JOSÉ
Má escolha

 Viveram aqueles 13 anos numa vida de mentira, não confessaram a maldade cometida contra José ao pai, que julgou-o morto pois assim disseram os irmãos: uma besta fera o comeu.
Veio fome sobre a terra e o velho pai ordenou-lhes que fossem ao Egito comprar comida para que não morressem.
 Cap. 42 - José no seu trono, reconhece seus irmãos e eles não o reconheceram.
 V.11 - “Quem sois? Somos filhos de um varão; somos homens de retidão”.
 Dizer a José que tanto sofreu nas mãos deles que eles eram homens de retidão, era mesmo difícil para José aceitar.
 Quando José prova-os, eles entre si revelam o resultado mau de sua escolha:
 v.21 - Na verdade, somos culpados acerca do nosso irmão, pois vimos a angústia de sua alma quando nos rogava...” por isto vem sobre nós esta angústia. Quando Jacó morreu, o medo veio sobre eles.
 Gen. 50 - “Porventura nos aborrecerá José”.
 Resultado: angústia, medo e insegurança a respeito do seu futuro, tudo decorrente da má escolha. Tornaram-se dependentes de José.

BOA ESCOLHA
Rute

 A escolha determina a vida de uma pessoa e todos os dias temos escolhas a serem feitas. Deus orienta seus filhos a fazerem escolhas dirigidas pelo seu Espírito, de acordo com sua Palavra e estas são as boas escolhas.
 Rute era uma jovem que pertencia a um povo rejeitado por Deus, devido suas más obras. Dt. 23:3 a idolatria existente naquela terra trouxe-lhes uma maldição tão terrível que o moabita não entrava na casa de Deus. Rute pertencia a esta terra, Moabe, e  estava sujeita a sua maldição.
 Rute conheceu uma família de Judá, da cidade de Belém, que foi peregrinar em Moabe fugindo da fome da terra.

 Elimeleque, Noemi, Malon e Quilion, eram os pertencentes a esta família que permaneceu em Moabe quase dez anos.
 Malon e Quilion casavam-se com moças moabitas, porém morreram e assim a família ficou desamparada, visto que Elimeleque também havia morrido.
 Rute 1:6 - Noemi a sogra, chamou suas noras e disse-lhes que iria voltar para Belém. As duas acompanharam-na com destino a Belém, porém, Noemi falou-lhes da falta de perspectiva para elas, visto que eram novas e casar-se-iam ainda e ela nada tinha para oferecer-lhes.
 Rute 1:14 fala que Orfa escolheu voltar e Rute escolheu acompanhar a sua sogra, revelando o seu coração. “O teu Deus é o meu Deus”.
 Diante desta palavra, Noemi não a insistiu a voltar para Moabe.
 Mesmo na dor da perda do marido e dos filhos, Noemi não abandonou seu Deus. A palavra de Rute revelaram que o Deus de Israel era aquele que iria tomar conta de ambas era um Deus em quem podiam confiar.
“O teu Deus é o meu Deus”.

 Rute optou pelo Deus verdadeiro. O resultado desta escolha, trouxe vida, alegria, prosperidade e a manifestação maravilhosa de um Deus que se inclina ao necessitado.
 Rute, a rejeitada, a moabita encontra um homem cuja dignidade é manifesta no capítulo 2:1, a reconhece como digna pelo benefício que ela prestou a sua sogra e a escolha (Rute 2:11-12) do Deus de Israel em cujas asas Rute foi encontrar descanso.
Grande escolha: O Deus de Israel.

 Abandonou seu pai, sua mãe, sua terra pelo grande tesouro, o Deus de Israel.
 Resultado desta escolha: Rute fez parte da linhagem do Senhor Jesus, tornando-se bisavó do Rei Davi.
 Mateus 1:5: mostra na linhagem do Senhor Jesus, o nome Rute.
 Boa escolha fez esta jovem.

ORFA

 Rute 1:7 - fala que Orfa saiu com Noemi e Rute, com destino a Belém. E indo elas caminhando para Judá, Noemi parou e falou-lhes da mudança que estavam fazendo.
 Família, pátria, ídolos, seriam deixados para trás. Orfa chorou, parecia apegada a Noemi, mas Noemi depois de mais uma caminhada mostrou mais uma coisa: não tenho mais filhos para que se casem com vocês tudo ficou claro.
 Deixariam pai, mãe, pátria e a esperança de um novo casamento. Orfa beijou sua sogra e voltou.
 Seu apego era aquilo que era exterior, não tinha um apego que valesse a pena continuar para Belém.
 Resultado: Seu nome não foi mais lembrado, teve sua memória apagada.
 Conclusão: Rute apegou-se ao Deus de Noemi.
 Certamente ambas ouviram dos feitos deste Deus poderoso, Rute creu.
 Orfa não se converteu ao Deus vivo, preferiu aquilo que era material, tão somente deste mundo e para este mundo.
 A decisão certa foi a de Rute.
 Ganhou família, casou-se bem, gerou para a Eternidade. O Senhor Jesus é o nosso Boás.
 A família que perdura e é espiritual.
 Nossa vida é para a Eternidade.

 Rute fez a boa escolha: Deus.
 Orfa fez a má escolha: o mundo.


BOA ESCOLHA
Paulo

 Paulo é um testemunho de uma pessoa que soube fazer uma boa escolha. Era tão culto, educado na escola de Gamaliel, um importante mestre do seu tempo, que certa ocasião em que deu testemunho de sua transformação de vida, Festo, um presidente, disse: “Estás louco Paulo, as muitas letras te fazem delirar”. Atos 26:24.
 Era Paulo zeloso em tudo de sua religião, pertencia a seita dos fariseus, considerada a mais espiritual. Perseguiu ele a igreja do Senhor Jesus, consentiu na morte do primeiro mártir, Estevão. Era seu nome Saulo que significa, “Grande”. Agia como importante, sob suas ordens, assolações na igreja do Senhor se faziam.
 Atos 9:1-2 fala do livre trânsito que tinha junto aos religiosos daquela época, conseguindo cartas que lhe autorizavam todo mal às igrejas.
 Atos 9:3-5 com tal segurança e poder, o Senhor Jesus se apresenta a ele no caminho para Damasco e ele ouve seu nome: “Saulo, Saulo, porque me persegues? Quem és Senhor? Eu sou Jesus a quem tu persegues”.
 Na mesma hora em que reconheceu o senhorio do Senhor Jesus, ele submeteu-se a sua vontade - “que queres Senhor que eu faça?”. Atos 13:9 - refere-se ao nome Paulo, que significa “pequeno” e que prevaleceu desde aquele momento.
 Toda a vida de Paulo após o encontro com o Senhor Jesus, foi marcada pela escolha que fez. Paulo estava desde sua escolha pelo Senhor entre os discípulos, encontra-se com Pedro, Tiago e alegra-se no fato dos discípulos testemunharem que “aquele que nos perseguia anuncia a fé que dantes destruía”. Gal. 1:23.
 Quando a verdade foi apresentada a Paulo ele disse: “Não fui desobediente a visão celestial”.


BOA ESCOLHA
Resultado: II Tm 4:7-8

 Paulo revelou a vitória depois de lutas enormes. “Minha partida está próxima”. As perseguições ao Império Romano intensificavam a cada dia e Paulo, fiel, à sua escolha podia dizer: “Combati o bom combate, acabei a carreia, guardei a fé”. Aguardava agora como resultado de sua escolha: a Coroa da Justiça.

MÁ ESCOLHA
Judas Iscariotes

 Viveu entre os discípulos, ao lado do Senhor Jesus. Cada dia fazia má escolha, tinha a bolsa e roubava o que nela era lançado. Quando uma serva trouxe um vaso de alabastro contendo precioso perfume, sem gratidão ao Senhor pelo que fizera por ela, Judas escolheu lamentar o desperdício da oferta.
 Procurou os sacerdotes e resolveu vender, negociar com eles o preço que ganharia entregando o Senhor em suas mãos.
 Beijou o Senhor Jesus como ato de identificação aos que o queriam matar. Foi hipócrita, ladrão, avarento, viveu uma vida de falsidade.
 Teve tudo ao seu dispor para fazer uma boa escolha, mas fez má escolha.

Resultado:
Atos 1:16 - Apesar de ter sido contado com os discípulos e ter alcançado sorte no ministério, escolheu o caminho da ganância, do mal.
 Teve uma morte terrível, “rebentou-se pelo meio e todas as suas entranhas se derramaram”. Um testemunho muito sério para mostrar o resultado de uma má escolha.

BOA ESCOLHA
O Senhor Jesus

 Sal. 90:2 - falar a respeito do Senhor Jesus é falar de Eternidade. Moisés falou da criação do mundo dizendo ser o Senhor Jesus seu criador e no Salmo 90:2 ele confirma: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade tu és Deus”.
 Cant. 4:6 o momento em que o Senhor Jesus junto ao Pai revela sua disposição de vir ao mundo para realizar a Obra Redentora do homem pecador destinado à ira de Deus, sem esperança, vítima do pecado.
 “Irei ao monte de mirra”, significava à disposição, ao sofrimento que passaria no Getsêmani, onde foi moído pelo pecado humano. “Irei ao outeiro do incenso”, lugar onde glorificaria ao Pai através da sua morte na cruz.
 Isaías 53, em todo capítulo fala do sofrimento do Senhor Jesus pelos nossos pecados.
 Acertou com o Pai sofrer, morrer e embora custasse o que custou, o Senhor Jesus escolheu obedecer ao Pai.
 Heb. 5:8 - “Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que sofreu”. Manteve esta boa escolha mesmo a custo de ver o Pai virar seu rosto quando subiu na cruz do Calvário.
 “Meu Deus, meu Deus porque me desamparaste”, foi o brado na cruz, afim de que fosse registrado o alto preço da salvação do homem, mas o resultado desta escolha maravilhosa, Heb. 1:3 - “Ressuscitou,  assentou-se a destra da majestade nas alturas. Os anjos e todos os remidos adoram ao Senhor Jesus e Deus Pai revela que o seu trono subsiste pelos séculos dos séculos.
 O Senhor Jesus tomou a forma de homem, humilhando-se a si mesmo para deixar o exemplo para nós de que a boa escolha é a melhor coisa a se fazer neste mundo.

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